HDP condena ataques israelenses contra a Palestina e conclama as partes ao diálogo

Fonte: Kurdistán América Latina

Tradução: Mariana Ferreira

Os co-presidentes do Partido Democrático dos povos (HDP, Pervin Buldan e Mithat Sancar, emitiram uma declaração escrita sobre a atual situação na Palestina e em Israel, agravada pelos bombardeios de Tel Aviv à Faixa de Gaza que já deixaram dezenas de palestinos mortos, entre eles 10 crianças.

Na declaração o HDP mencionou que “segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde Palestino, 28 palestinos, 10 deles crianças, morreram e 128 pessoas ficaram feridas.”

“Condenamos mais uma vez esses atentados e apresentamos nossas condolências ao povo palestino e aos familiares dos que perderam a vida desejando uma rápida recuperação aos feridos”, indicaram no texto.

Destacaram que “as partes que atacam as áreas residenciais civis convertem a tensão na região em uma guerra”. Por isso, o HDP fez uma “chamada às partes para que parem imediatamente os ataques contra os civis.”

“A solução para os problemas históricos e atuais entre os povos e as religiões no Oriente Médio não é o conflito e a guerra, mas sim a diplomacia, o diálogo e a negociação” , observou o partido político.

Por sua vez destacaram que “para evitar o crescimento do conflito na região fazemos uma chamada para a comunidade internacional, especialmente para a Organização das Nações Unidas (ONU) e para as instituições e organizações, para que assumam um dever urgente a fim de acabar com o ambiente de violência e conflito de forma imediata.”

Depois de vários dias de ataques a palestinos em Jerusalém Oriental que protestam contra a tentativa de desalojamento de uma dezena de famílias e contra as provocações dos colonos e da direita israelense, e os ataques das forças repressivas, Israel começou os ataques contra a Faixa de Gaza nesta Segunda-feira.

Diante do panorama atual, Rupert Colville, porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, declarou que “as Forças de Segurança Israelenses devem permitir e garantir o exercício das liberdades de expressão, associação e reunião. Nenhuma força deve ser utilizada contra aqueles que exercem esses direitos pacificamente.”

Colville acrescentou: “quando o uso da força é necessário, ele deve ser feito respeitando plenamente as normas internacionais dos direitos humanos, que proíbem o uso desnecessário e desproporcional da força. Este não foi o caso nos últimos dias.

Deixe um comentário